Os jogadores do Benfica receberam ordens expressas para não responder a provocações dos jogadores do FC Porto durante a final da Taça da Liga, no domingo, como forma de evitar que algum deles pudesse ser expulso e falhar o jogo do título com o Sp. Braga.
Esta indicação foi reforçada por Jorge Jesus e Rui Costa ao intervalo, já depois de Bruno Alves ter sido protagonista de vários incidentes com jogadores encarnados e de ter acabado por entrar no túnel de acesso aos balneários do estádio do Algarve literalmente de cabeça perdida e agarrado pelo médico Nelson Puga, que o tentava acalmar.
Perante o resultado (3-0) e a ausência de cartões vermelhos, o Benfica não reagiu aos incidentes ocorridos no relvado, mas, na Luz acredita-se que alguns jogadores do FC Porto, especialmente Bruno Alves, pretenderam provocar deliberadamente os adversários para incitar reacções intempestivas que levassem o árbitro Jorge Sousa a utilizar o cartão vermelho e que fragilizassem a equipa no jogo que pode deixar as águias com seis pontos de vantagem sobre o segundo classificado.
"filho da p..." foi uma expressão usadas do princípio ao fim pelo capitão do FC Porto, mas não conseguiu os seus intentos".
Os encarnados consideram que o árbitro Jorge Sousa contemporizou ao não expulsar Bruno Alves nos lances em que "agrediu" Pablo Aimar com um pontapé, quando este se encontrava caído no relvado, e Cardozo, a quem agrediu com uma cotovelada na sequência de um lance aéreo.
Os máximos responsáveis do clube da Luz entendem que o árbitro procurou "não estragar" o jogo e evitar "incendiar" as bancadas, já depois dos incidentes registados entre as claques no exterior do estádio .
Um dos maiores receios de Jorge Jesus, na final da Taça da Liga era precisamente que elementos como Luisão, David Luiz ou Cardozo pudessem ser excluídos do jogo do título e, por isso, foi com grande alívio que encarou a saída incólume de todos os jogadores de uma partida que teve fases de enorme picardia.
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