quinta-feira, 18 de março de 2010

Eis pois a Lavadeira do Almonda

Nasce hoje, depois de muitas intempéries.
Terá 4 fluxos de corrente, que alimentarão o caudal do dito cujo.
A consanguinidade do autores vai promover uma mescla de tonalidades, seguindo o lema:
"um pássaro canta melhor na sua árvore genealógica"!

Abro as “hostilidades” com Alberto Caeiro:

“Não basta abrir a janella
Para ver os campos e o rio,
Não é bastante não ser cego
Para ver as arvores e as flores.
É preciso também não ter philosophia nenhuma
Com philosophia não há arvores: há idéas apenas.
Há so cada um de nós, como uma cave.
Há só uma janella, e todo o mundo lá fora;
E um sonho do que se poderia ver se a janella se abrisse,
Que nunca é o que se vê quando se abre a janella”

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