domingo, 2 de maio de 2010

Portugal de Vermelho, está hoje com uma veia poética, para obstar à truculência dos ventos da Galiza:




















Mais poesia aqui

“A Manada”

No céu cinzento

Sob o astro mudo

Arrastando as patas

Pela noite calada

Vêm em bandos

Com pés de veludo

Atirar pedras azuis

Ao Glorioso Benfica!



Se alguém se engana

Com seu ar sisudo

E lhes franqueia

As portas à chegada


Eles partem tudo

Eles roubam tudo

Eles destroem tudo

E não deixam nada



A toda a parte

Chegam os animais

Poisam nos prédios

Poisam nas calçadas

Trazem no ventre

Despojos antigos

Mas ninguém os prende!

Coragem Benfiquistas.



São os mordomos

Do universo azul

Senhores à força

Mandatados sem lei

Enchem as tulhas

Bebem vinho podre

Dançam a ronda

À ordem do Padrinho.


Eles partem tudo

Eles roubam tudo

Eles destroem tudo

E não deixam nada



No chão do medo

Atacam às escondidas

Ouvem-se os gritos

Na noite abafada

Jazem nos fossos

Vítimas dum credo

E não se esgota

A destruição da manada



Se alguém se engana

Com seu ar sisudo

E lhes franqueia

As portas à chegada


Eles partem tudo

Eles roubam tudo

Eles destroem tudo

E não deixam nada



«desculpa zeca»

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