quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Nova proposta de Greve Geral em Portugal

Quatro datas de uma assentada!

1. Dia 20 de Dezembro 2010
2. Dia 7 de Março 2011
3. Dia 26 de Abril 2011
4. Dia 24 de Junho 2011

Esta Greve é convocada pela CoTraMaiSa.
Objectivos: Exigir a implementação de alguns singelos pontos que garantirão a sustentabilidade da Economia Portuguesa e garantirá tambem a Aplicabilidade da Vida em Democracia.
Slogan a entoar nos dias de greve: "Abaixo a existencia de portugueses de Primeira e portugueses de Segunda"!

Eis "as exigencias":
Que todos os Portugueses tenham direito a 1 mês de férias por ano;   que nenhum Português usufrua mais de 1 mês de férias por ano.
Que todos os Portugueses tenham direito a baixa medica por doença;   que todos os Portugueses tenham igual remuneração em baixa: nos primeiros 3 dias 0% e nos 3 dias seguintes 50% do vencimento.
Que todos os Portugueses tenham direito a assistência medica por doença;    que todos os Portugueses tenham ressarcimento igual, na medicina privada: 0%.
Que todos os Portugueses tenham direito a medicamentos comparticipados;    que todos os Portugueses tenham medicamentos com comparticipação igual.
Que todos os portugueses tenham direito a uma reforma condigna;    que todos os portugueses usufruam o mesmo valor de reforma proporcional à sua contribuição na carreira activa; tendo no entanto um "tecto" de valor minimo. Que todos os portugueses se reformem com a mesma idade.    Que todos os portugueses esteja sujeitos aos mesmos criterios de reforma por invalidez.
Que todos os portugueses estejam sujeitos à mesma Lei Nacional do Trabalho: tanto na admissão, como na promoção versus aferição de competencia, bem como na lei de despedimentos.
Que todos os portugueses tenham direito a ter um amigo influente, na coisa publica.
ps1
O Sol quando nasce é para todos?
ps2
Ou há moralidade ou comem todos!


CoTraMaiSa » Confederação dos Trabalhadores da Maioria Silenciosa.

2 comentários:

  1. Já agora, só para sua informação, eu sou um funcionário do regime geral, mas trabalho num local junto com funcionários públicos. Acerca da segurança destes, passa-se o seguinte:

    Suponhamos que o Sr. Administrador (que ganha 12000€ mensais, para alem de ter um BMW á conta do estado e um cartão de credito, daquele vistosos, para gastar á vontade, também á conta do estado, e é funcionário publico) não gosta do Chico (que ganha 680€ e também é funcionário publico, mas sem cartão de credito e com um Opel Corsa á conta dele) porque este "faltou" 3 dias para acompanhar o seu filho de 18 meses, com uma doença grave, ao médico, e decide correr com ele. Tem 2 hipóteses (pelo menos):

    1 - Manda-o para os disponíveis, a ganhar 20% do salário, e o Chico acaba por se demitir, porque não consegue sobreviver com 136€.
    2 - Dá-lhe avaliação negativa (SIADAP, já ouviu falar?) 2 anos consecutivos, apesar deste até ser trabalhador, e o Chico é despedido com justa causa, sem direito a fundo de desemprego ou qualquer compensação.
    E assim o Chico está sempre tramado, e o povo fica feliz. É menos um funcionário publico, no é verdade?
    Agora o Sr. Administrador não gosta de mim (que sou do regime geral, mas estou efectivo há 11 anos naquele local), porque sou preguiçoso, mal-educado, e falto 5 ou 6 dias por ano sem justificação, e quer-me mandar embora. Só tem 2 formas:
    1 - Manda-me embora com uma indemnização choruda, devido aos anos que eu lá trabalho.
    2 - Consegue provar (com muita dificuldade) que sou preguiçoso e mal-educado, e despede-me com justa causa, o que até não é assim tão mau, porque vou ganhar subsídio de desemprego.
    Mesmo que o Sr. Administrador queira perseguir-me no local de trabalho, eu estou pouco me lixando, porque não corro o risco de ser mandado para os disponíveis, ou outros riscos específicos do funcionário público.
    Afinal será assim tão bom ser funcionário público?
    É, sim senhor, mas só se formos o Sr. Administrador, que mesmo quando perder aquele "tacho", rapidamente arranjará outro, talvez até melhor, e com a benevolência do povo Português...

    Caro Fernando Ferreira, abra mas é os olhos!

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  2. Lamento informar que aqui não entram comentários cobardes; refiro-me a insultos.
    É bem vinda toda e qualquer opinião.
    Diferente ou não da minha, com um pequeno requisito: “respeito mútuo”!
    Esta a razão da não publicação de alguns comentários; por outro mlado revela que este meu “post”, incomoda. Isso eu gosto!

    Cump.,
    FF

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